O modelo ideológico abolicionista de regulamentação da prostituição traduz-se num modelo que visa a erradicação da prostituição, motivo pelo qual criminaliza tudo o que estiver relacionado com o seu exercício, independentemente de haver consentimento. O modelo não inclui a criminalização daqueles que a exercem e considera que estes são vítimas, ambicionando a sua reintegração na sociedade.
O modelo ideológico trabalhista reconhece a atividade como um trabalho, levando em consideração a vontade de quem o pretende exercer. Prevê que se possa exercer a profissão a título individual ou dentro de um bordel licenciado, cuja licença pertence ao/à dono/a do bordel. Devido a este foco no livre arbítrio de quem exerce a profissão, o modelo trabalhista impede que centros de emprego apresentem a prostituição como uma vaga de emprego aos seus inscritos.